terça-feira, setembro 01, 2009

a paz do mar

Ela sempre chega,
mansa e ilesa,
e sempre parte.

Quase não conversamos,
não nos olhamos,
mal dou-lhe a face clara
para beijo de reconhecimento.

Ainda assim,
no entanto,
sinto-a próxima.
Densa dentro de mim.

Como uma conversa calorosa,
sobre tempos tão antigos
quanto o mar,
com seu azul, sua calma.

A paz do mar.

Um comentário:

Anônimo disse...

que coisa mais deliciosa pensar que podemos ser TUDO isso pra alguém! Adoro suas palavras e tudo o que elas significam. esqueci a senha, então já sabe quem sou,né?