quinta-feira, dezembro 13, 2007

libertango

por mim
te levava a todo lugar,
e transformava a solidão
no estandarte da tua ausência.
por mim
eu deixava a coerência de herança,
perdia todos os anseios pra crueldade,
e passava todos os dias,
te seguindo pelas ruas.
por mim
o nada seria tudo
e eu, vagabundo,
era só os olhos pro seu escuro.

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