terça-feira, dezembro 04, 2007

nos braços

a madrugada invade cada janela da casa até que não reste dúvida alguma da noite absoluta. o tempo, apesar do martelar dos ponteiros, diz-me com sua voz de vento que me espera o quanto for preciso. tateio com minhas mãos no escuro, e não te procuro. tampouco te acho. como se sua voz fosse consolo, a invento na falta de qualquer outra coisa, e não bem te vejo, já tu não me bastas.

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