sábado, dezembro 17, 2005

saudade do que não vi

o sono trôpego de um bêbado,
o passo incerto de um equilibrista,

de um lado, para o outro,
sempre sem razão,
e a cada passo,
desaprende um pouco mais,
o mundo que não seduz,
o mundo que oculta.

para que as palavras não tenham mais fim,
e que seja sempre dessa terna amargura a dor,
mas que como em todo fim, e toda dor,
que seja assim,
que tenha assim,
guardado como um segredo,
um pouco de amor.

Um comentário:

Anônimo disse...

caralho!
eu amei
quandof lo palavraõ eh pq amo msm!bjos