segunda-feira, abril 12, 2010

ilhada

A voz dela diz coisas secretas
no fundo da minha nuca.
No oco do meu segredo.
É lá que ela cochicha as poesias,
as melodias do seu dia-dia.

A cor que me toma a pele,
quando há de ter na vida
o mesmo cheio belo da música,
é a mesma de brincar
em terra que o sol se põe.

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