segunda-feira, abril 19, 2010

acordo.
o corpo está ressentido comigo.
acorda para os sonhos reais,
não aqueles que dormindo menti.

os músculos estão secos,
a boca imóvel.
os olhos não fitam o espelho que o antecede:
ainda não há força no sangue para alcança-los.

por fim
completamente levanto.
chamo as vozes da minha casa,
nenhuma atende.
estou só
e penso que é como a vida.

Nenhum comentário: