o aconchego desenhado em corpos que conversam.
embora as asperezas,
as rugas,
rimos como quando
não sabíamos ainda ser crianças lindas.
tantas décadas passaram, poderíamos pensar.
e nem nos conhecíamos.
onde estávamos?
será que nos cruzamos?
a cidade era a mesma,
os contornos, as alegrias e tristezas.
o tempo passou no copo do nosso uísque.
talvez a lua, talvez a música,
quiçá a rua vazia.
éramos velhos olhando a vida como um filme.
tudo ao mesmo tempo,
vivendo sempre presente,
no tempo do afeto.
Um comentário:
ah. que saudade...
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