sexta-feira, julho 31, 2009

claustrofobia

acordo com o corpo moído. não entendo minhas partes, nem meu exterior. estou num quarto de vidro e chão de pedra. a transparência do vidro não revela nada, o que houver do outro lado não me é. no instante em que começo a entender minhas novas cores e formas, meu aquário começa a se encher. nas diferentes fases do preenchimento, tenho novos reflexos no peito.

agora vivo o desespero.

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